sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Relatório da Feira e Festas de S. Miguel


Sobre a última reunião da Assembleia Municipal, o Correio do Minho publicou uma notícia, no dia 1 de Janeiro de 2012, com base numa “Nota do Gabinete de Relações Públicas e Comunicação da C.M. Cabeceiras de Basto”, que mais não é que a posição da bancada do PS naquele órgão, na qual é visada a bancada da coligação PSD/CDS, “Pela Nossa Terra”, sem que o jornal tenha ouvido a posição desta.
Assim, importa referir que a reunião teve onze pontos na sua ordem de trabalhos, ao que ainda foi acrescentado, no seu início, mais um, e de entre eles assumiam como aspetos relevantes a aprovação das Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2012 e uma proposta de deliberação sobre a Reforma da Administração do Poder Local.
Querer trazer para primeiro e único plano a tomada de conhecimento (foi nestes termos que foi agendado) do relatório de atividades da Emunibasto, que numa manobra da bancada socialista se transformou numa apreciação sobre a realização das festas de S. Miguel, representa iludir os verdadeiros interesses, do presente e do futuro, do concelho.
Mas isso mesmo, só demonstra a razão das posições da coligação PSD/CDS, “Pela Nossa Terra”.
Quando foi oportuno, antes das festas, a coligação alertou para a qualidade do programa e apresentou sugestões para o melhorar. Depois, ninguém pode ignorar a mediocridade das atividades da grande maioria dos dias de festa, as críticas dos feirantes e dos cabeceirenses.
Agora, a coligação questionou os gastos que nelas foram feitos (111.697,46 €), até porque deram prejuízo (20.445,96 €). Mas a questão que mereceu registo foi o fato de nas contas o maior valor assinalado, 52.557,44 € (47% do valor da despesa), vir especificado apenas como “actividades lúdico-desportivas e animação”, carecendo de adequada informação, que aliás aparece noutras rubricas para justificar valores de algumas centenas de euros (782,08 €) até alguns milhares (9.400 €, o valor mais elevado).  
Claro que enquanto o PS continua a aplaudir o programa e as contas, gastando sempre mais do que pode e deve, da coligação PSD/CDS, “Pela Nossa Terra” assume a responsabilidade de questionar e criticar, quando é caso disso.
Não é, de certeza, por não ter razão, porque se assim fosse as suas posições não teriam o acolhimento que estas manobras visam combater.
A posição do PS teria sido útil se tivesse vindo a público dizer com clareza onde foram gastos os 52 mil euros que não estão discriminados. Desse modo, todos teríamos ficados mais informados.
Bancada da Coligação PSD/CDS - “Pela Nossa Terra”

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