sexta-feira, 29 de junho de 2012

DEPUTADOS PROTESTAM POR DESRESPEITO À ASSEMBLEIA MUNICIPAL


Os deputados municipais do PSD, eleitos pela coligação “Pela Nossa Terra”, requereram, ao Presidente da Câmara, na última reunião, realizada no dia 30 de Abril, o fornecimento das atas da reunião do executivo e a prestação de informação e o relatório da última inspeção realizada pela IGAL – Inspeção Geral da Administração Local.
Volvidos cerca de dois meses, nenhuma resposta foi dada. Não se percebe a razão de tal facto, já que os documentos são públicos e de livre acesso. Qual será a razão para negar o seu acesso aos deputados municipais que têm como função fiscalizar a atividade do executivo?
Por esse facto, ontem, na sessão de junho da Assembleia Municipal, os deputados municipais criticaram tal atitude e protestaram pela falta de respeito à Assembleia e aos seus membros.
Ainda antes da ordem do dia, os deputados municipais requereram informação detalhada de todos os movimentos que contribuem para o apuramento do montante de 37,1 milhões de euros de passivo, nas rubricas de acréscimos e diferimentos, bem como informação sobre os motivos que originaram o acréscimo de 25%, no ano de 2011 em relação a 2010, e informação sobre as medidas que estão a ser adotadas, pelo executivo, para controlar e fazer diminuir o valor do passivo.
Usaram da palavra, também, para chamar a atenção do executivo sobre vários problemas e carências básicas, nomeadamente nas áreas do abastecimento de água e saneamento. A falta de saneamento e um deficiente abastecimento de água em muitos locais do concelho não se coadunam com o progresso e bem-estar das populações que se apregoam.
Na ordem do dia, criticaram a contração de um novo empréstimo, no valor de aproximadamente meio milhão de euros, o que demonstra, mais uma vez, que a ação municipal depende do recurso sucessivo ao endividamento. No entanto, face à situação do decurso das obras, abstiveram-se na votação.
Idêntica posição tiveram perante uma proposta apresentada, por todos os presidentes de Junta, no sentido de recomendar a não pronúncia da Assembleia Municipal quanto ao regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica. Não se pode assumir uma posição que se opõe à aplicação da Lei, sem qualquer fundamentação legal ou material, mesmo que se reconheça como boa a intenção dos proponentes.
Cabeceiras de Basto, 29 de Junho de 2012
Gabinete de Comunicação da Secção do PSD

Sem comentários:

Enviar um comentário