terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cabeceiras precisa de um novo modelo de desenvolvimento


Cabeceiras tem tido ao longo dos últimos anos um desenvolvimento centrado na atividade municipal.
Toda a atividade social, económica, cultural depende das estruturas físicas e dos recursos financeiros e humanos da autarquia ou das entidades que dela dependem.
Se alguma dúvida disso havia, um recente trabalho de divulgação da “obra feita” ao longo de 18 anos, veio trazer à evidência este problema estrutural.
São muitas as “obras” citadas, mas todas elas se centram na autarquia e na sua esfera de ação.
Onde estão os projetos de desenvolvimento local ou regional?
Onde está o apoio e o incentivo à iniciativa privada?
Nada aí se descobre!
Bem pelo contrário, verifica-se a existência de muitas obras nas quais se gastou imenso dinheiro, dinheiro dos cabeceirenses, sem que tenham qualquer utilidade efetiva.
Veja-se, por exemplo, a pista de aeronaves, o pavilhão gimnodesportivo de Cavez, a biblioteca ou a central de camionagem do Arco.
E que dizer, então, dos níveis de desemprego?
Como se justifica o despovoamento do concelho e a emigração?
Que se pode argumentar quanto ao empobrecimento do concelho, verificado pelo número de pessoas subsidiadas pelos serviços de segurança social?
Onde está um plano de desenvolvimento integrado e sustentado?
Não existe!
Cabeceiras precisa de uma nova oportunidade para o seu desenvolvimento.
Um projeto que aposte na iniciativa privada, que promova e facilite a instalação de empresas no concelho, empresas de média e grande dimensão, aproveitando a nossa privilegiada localização, e não que se coloquem problemas a quem quer investir, a quem quer criar postos de trabalho, como tem acontecido, nomeadamente para a instalação de hipermercados em Cabeceiras ou nas condições exigidas para a venda de lotes nas zonas industriais.
Cabeceiras precisa de um centro de inovação e empreendedorismo que mobilize a sociedade e a iniciativa privada, em torno das nossas potencialidades, dos nossos produtos, das nossas riquezas naturais, do património edificado e da nossa cultura milenar.


Cabeceiras de Basto, 27 de Fevereiro de 2012 
Gabinete de Comunicação da Secção do PSD

Sem comentários:

Enviar um comentário