Decorreu na passada sexta-feira, dia 25 de Novembro, a
Assembleia-geral de Secção do PSD de Cabeceiras de Basto, que contou com a
presença do Secretário-Geral do partido, Dr. Matos Rosa e do Presidente da
Comissão Política Distrital (CPD) de Braga, Dr. Paulo Cunha.
O presidente da Mesa, Sr. Abílio Alves, abriu a reunião
salientando e agradecendo a presença dos convidados e particularmente a do
Secretário-Geral, o que ocorreu pela primeira vez em trinta e sete anos de
vivência das lides partidárias em Cabeceiras.
De seguida usou da palavra o Presidente da Comissão Política
de Secção (CPS), Prof. Mário Leite, que saudou os convidados e fez uma análise
da situação política local e lançou os desafios que se colocam ao partido, aos
militantes e ao concelho.
O Presidente da CPD salientou o trabalho que tem sido
desenvolvido pela secção, pelo que faz por merecer o apoio do partido, e a
presença do Secretário-Geral é o sinal inequívoco do interesse e apoio do PSD.
Tanto mais que aquela era a primeira visita do Secretário-Geral ao distrito de
Braga e para vir propositada e exclusivamente a Cabeceiras de Basto.
Reconheceu a dinâmica que se está a criar em Cabeceiras,
para a qual se exige um sentimento de unidade de todos os militantes,
podendo-se acreditar numa vitória eleitoral autárquica.
Terminou com a manifestação do apoio pessoal e institucional
à Secção, esperando que se concretizem os objetivos para Cabeceiras.
O Secretário-Geral encerrou as intervenções iniciais com uma
detalhada comunicação sobre a atividade do PSD, os desafios autárquicos, a
governação (a situação em que foi encontrada a máquina do estado, a economia,
as medidas adotadas, as questões sociais, os desequilíbrios demográficos, a
justiça, a reforma da saúde, o orçamento), e as questões da comunicação interna
e externa.
Relativamente aos desafios autárquicos analisou a reforma da
administração do poder local e a alteração da legislação eleitoral, registando
que o PS negociou e assumiu o compromisso desta reforma, mas agora alheia-se
das medidas que se tornam inevitáveis.
Sobre as questões da governação, realce para o muito barulho
que se faz em torno das medidas adotadas, mas elas não são mais do que as que
decorrem do acordo feito pelo PS com a “troika” e da falta de dinheiro para a
gestão do país, fruto da situação de emergência em que a governação socialista nos
deixou.
Mas por outro lado, ignora-se as medidas já assumidas no
apoio às empresas, na compensação do IVA, na reforma do QREN, no apoio a
desempregados, no PME Investe, o passe social +, o programa de emergência
social, o descongelamento das pensões mínimas, no corte de 40% na despesa da administração
do estado.
Quanto ao orçamento de estado, reconheceu que é exigente e
rigoroso, na medida em que temos de cumprir as metas que nos foram impostas,
para que estejam assegurados os apoios financeiros negociados e não sigamos o
caminho da Grécia.
Fez questão de salientar ainda que num setor muito sensível,
o da Saúde, a reforma em curso não afetará a qualidade dos serviços,
exigindo-se antes a melhoria e a racionalização dos recursos disponíveis.
Por fim, seguiu-se um longo período de debate, tendo o
Secretário-Geral respondido a cerca de vinte questões colocadas.
Já passava da meia-hora de uma noite gélida, quando foi dada
por encerrada a reunião, na qual ainda houve lugar à entrega de uma dezena de
fichas de inscrição de novos militantes ao Secretário-Geral , que até subscreveu,
na ocasião, a ficha de um jovem militante.
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