domingo, 27 de novembro de 2011

Sinalizar o apoio do Partido


Decorreu na passada sexta-feira, dia 25 de Novembro, a Assembleia-geral de Secção do PSD de Cabeceiras de Basto, que contou com a presença do Secretário-Geral do partido, Dr. Matos Rosa e do Presidente da Comissão Política Distrital (CPD) de Braga, Dr. Paulo Cunha.

O presidente da Mesa, Sr. Abílio Alves, abriu a reunião salientando e agradecendo a presença dos convidados e particularmente a do Secretário-Geral, o que ocorreu pela primeira vez em trinta e sete anos de vivência das lides partidárias em Cabeceiras.

De seguida usou da palavra o Presidente da Comissão Política de Secção (CPS), Prof. Mário Leite, que saudou os convidados e fez uma análise da situação política local e lançou os desafios que se colocam ao partido, aos militantes e ao concelho.

O Presidente da CPD salientou o trabalho que tem sido desenvolvido pela secção, pelo que faz por merecer o apoio do partido, e a presença do Secretário-Geral é o sinal inequívoco do interesse e apoio do PSD. Tanto mais que aquela era a primeira visita do Secretário-Geral ao distrito de Braga e para vir propositada e exclusivamente a Cabeceiras de Basto.
Reconheceu a dinâmica que se está a criar em Cabeceiras, para a qual se exige um sentimento de unidade de todos os militantes, podendo-se acreditar numa vitória eleitoral autárquica.
Terminou com a manifestação do apoio pessoal e institucional à Secção, esperando que se concretizem os objetivos para Cabeceiras.

O Secretário-Geral encerrou as intervenções iniciais com uma detalhada comunicação sobre a atividade do PSD, os desafios autárquicos, a governação (a situação em que foi encontrada a máquina do estado, a economia, as medidas adotadas, as questões sociais, os desequilíbrios demográficos, a justiça, a reforma da saúde, o orçamento), e as questões da comunicação interna e externa.
Relativamente aos desafios autárquicos analisou a reforma da administração do poder local e a alteração da legislação eleitoral, registando que o PS negociou e assumiu o compromisso desta reforma, mas agora alheia-se das medidas que se tornam inevitáveis.
Sobre as questões da governação, realce para o muito barulho que se faz em torno das medidas adotadas, mas elas não são mais do que as que decorrem do acordo feito pelo PS com a “troika” e da falta de dinheiro para a gestão do país, fruto da situação de emergência em que a governação socialista nos deixou.
Mas por outro lado, ignora-se as medidas já assumidas no apoio às empresas, na compensação do IVA, na reforma do QREN, no apoio a desempregados, no PME Investe, o passe social +, o programa de emergência social, o descongelamento das pensões mínimas, no corte de 40% na despesa da administração do estado.
Quanto ao orçamento de estado, reconheceu que é exigente e rigoroso, na medida em que temos de cumprir as metas que nos foram impostas, para que estejam assegurados os apoios financeiros negociados e não sigamos o caminho da Grécia.
Fez questão de salientar ainda que num setor muito sensível, o da Saúde, a reforma em curso não afetará a qualidade dos serviços, exigindo-se antes a melhoria e a racionalização dos recursos disponíveis.
Por fim, seguiu-se um longo período de debate, tendo o Secretário-Geral respondido a cerca de vinte questões colocadas.

Já passava da meia-hora de uma noite gélida, quando foi dada por encerrada a reunião, na qual ainda houve lugar à entrega de uma dezena de fichas de inscrição de novos militantes ao Secretário-Geral , que até subscreveu, na ocasião, a ficha de um jovem militante.

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