quarta-feira, 13 de março de 2013

Rejeito ataque pessoal à minha dignidade


Na última reunião da Assembleia Municipal e em posterior comunicado, o PS atacou a dignidade pessoal do líder da bancada da coligação "Pela Nossa Terra", o que foi denunciado e rejeitado pela tomada de posição política do PSD.
Ontem foi distribuído o jornal "Ecos de Basto", edição de 4 de março, que na pág. 5, publica o texto “PSD TENTA ENGANAR A ASSEMBLEIA MUNICIPAL”, que reproduz o comunicado do Partido Socialista, sem qualquer direito ao contraditório e ofendendo a dignidade pessoal do visado.
Pelo facto, nos termos da Lei de Imprensa e ao abrigo do direito de resposta, o líder da bancada solicitou a publicação do seguinte texto, no próximo número daquele Jornal.

Rejeito ataque pessoal à minha dignidade

1. Entendo a política, como a capacidade de uma comunidade em organizar-se, num compromisso entre o interesse comum e a valorização individual. Entendo o exercício político como a ação consciente, individual e/ou coletiva, na defesa do bem comum e da vontade individual. Entendo que este exercício deve ser guiado por valores como o Bem, a Justiça, a Verdade, a Sabedoria. Entendo ainda, que o que nos deve mover no exercício da política é a convicção genuína, desprendida e desinteressada. O que importa é a construção de um modelo de organização, de desenvolvimento e de bem-estar da nossa comunidade. Nesta medida, todos somos políticos e todos exercemos política.
2. O meu pensamento político, a visão que tenho sobre a forma como nos devemos organizar enquanto comunidade, foi construído no bom sentido, entenda-se, às custas da minha família – e de uma mão cheia de outras pessoas – da minha educação e das minhas vivências. É a elas que devo o que penso e o que faço, na política e em qualquer outro aspeto da vida. São elas os principais críticos das minhas atitudes e dos meus comportamentos e a quem reconheço autoridade total para os aprovarem ou reprovarem. Rejeito, categoricamente, qualquer ataque pessoal infeliz à minha dignidade enquanto ser humano e cabeceirense, mesmo sendo no exercício da política.
3. Em 2009, fui eleito deputado municipal pela coligação PSD/CDS - “Pela Nossa Terra”, aumentando a minha responsabilidade no exercício político. A minha ação política, tem sido pautada pela defesa firme e dedicada do mandato que me foi concedido. Sempre com a vontade de servir aquele que penso ser o melhor interesse para os cabeceirenses. Enquanto deputado municipal, a minha ação política foi legitimada pelo voto daqueles que se identificaram com as ideias apresentadas pela coligação e serão eles que avaliarão o trabalho político que desenvolvi ao longo deste mandato.
Aquilo que defendo é uma comunidade governada pelo rigor, pela solidariedade, pela cooperação, pelo mérito, pela iniciativa, onde o papel principal seja representado pela ação e criatividade de cada individuo da comunidade.
4. Ainda sobre o exercício político, devo dizer que não sou profissional da política, nem exerço qualquer cargo político remunerado. Nunca fui nomeado para nada, não retiro qualquer benefício individual nem me sinto seduzido pelo poder, em si mesmo. A minha participação ativa na política é apenas por convicção e por prazer pelo exercício de cidadania.
Conheço bem o drama do desemprego, e senti-o na pele, várias vezes ao longo da minha carreira profissional. Tive de deixar a minha terra para poder trabalhar e alargar a minha perspetiva de vida. Já saltei entre várias cidades para garantir o meu espaço no mercado de trabalho e terei de estar disponível para o fazer de novo. Trabalho, todos os dias, pela sobrevivência do meu projeto profissional e pela minha realização pessoal. Estou certo que muitos outros cabeceirenses fazem exatamente do mesmo modo.
  
Duarte Nuno Bastos
Coordenador do Grupo Municipal de Deputados
eleitos pela coligação ‘Pela Nossa Terra’

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