A Comissão Política de Secção do PSD reuniu, no passado dia 12, analisando a situação no concelho. Desta, o realce para duas questões: o processo de reorganização administrativa do território e o lamentável estado das vias de comunicação no concelho.
Quanto ao processo de reorganização administrativa do território, o PS vem agora a terreiro dizer que o processo foi mal conduzido e que não concorda com a decisão final.
Vejamos então. Foi o PS de Sócrates, que propôs, em 2009, no programa eleitoral, esta medida. Não ouvimos nada contra. Foi o primeiro-ministro José Sócrates que fez aprovar no Parlamento o programa de governo com esta medida. Não ouvimos nada contra. Quando finalmente o Governo socialista teve de pedir o apoio internacional, negociou e subscreveu esta medida no memorando. Não ouvimos nada contra.
O actual governo viu-se na obrigação de implementar a medida. Começaram as críticas e a oposição. Foi dado um prazo, de cerca de seis meses, para que as autarquias e as populações pudessem analisar a reforma e encontrar as melhores soluções. Depois foi aprovada a lei reguladora e ficou na mão da Assembleia Municipal o poder de decisão.
Contudo, nem assim mexeram uma palha. Agora dizem que está mal. Dizer mal não custa, custa é fazer o que é preciso e assumir a responsabilidade.
Apetece dizer que se a hipocrisia e a demagogia pagassem imposto, estaria resolvido o problema das contas públicas.
O PS afirma ainda que não conhece a posição do PSD. Ora fomos bem claros. Disponibilizamo-nos a discutir o assunto, desde a primeira hora. Mas para discutir era preciso ter com quem discutir e fundamentalmente com quem tinha o dever de apresentar estudos e propostas.
Quem não quis fazer nada, quem deitou para cima dos presidentes da junta a responsabilidade do desfecho deste processo, é que é responsável pelos resultados negativos que decorrem desta reforma, para as freguesias e para o concelho, se o processo vier a ser concluído nestes termos.
Basta de demagogia, de irresponsabilidade. Cabeceiras e os Cabeceirenses mereciam mais respeito.
Foi também analisada a situação das vias de comunicação do concelho.
Não se compreende o planeamento das obras, ou melhor da falta dele.
Como se entende que se comece uma obra, fique a meio, se comece outra e vá ficando pelo mesmo caminho?
Vejamos o caso das variantes, a vergonhosa rotunda de Lamas, e agora a ER 311.
Para não falar do estado generalizado de degradação da maioria das estradas do concelho.
Acresce ainda o facto, vindo a público, de que as obras na ER 311 terem ocorrido com violação das normas previstas no PDM, na REN e da preservação ambiental. Factos que levaram à instauração de um processo, ordenado pela CCDR-N.
Fica claro o modo como se gere o planeamento e a execução das obras.
Sempre em prejuízo de Cabeceiras e dos Cabeceirenses.
O PSD manifesta a sua preocupação por estas situações e denuncia a forma como estão a ser descuidados os interesses do concelho e dos Cabeceirenses.
Cabeceiras de Basto, 14
de Outubro de 2012
Gabinete de Comunicação
da Secção do PSD
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