Sobre a última reunião da
Assembleia Municipal, o Correio do Minho publicou uma notícia, no dia 1 de
Janeiro de 2012, com base numa “Nota do Gabinete de Relações
Públicas e Comunicação da C.M. Cabeceiras de Basto”, que mais não é que a
posição da bancada do PS naquele órgão, na qual é visada a bancada da coligação
PSD/CDS, “Pela Nossa Terra”, sem que o jornal tenha ouvido a posição desta.
Assim, importa referir que a
reunião teve onze pontos na sua ordem de trabalhos, ao que ainda foi
acrescentado, no seu início, mais um, e de entre eles assumiam como aspetos
relevantes a aprovação das Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2012 e
uma proposta de deliberação sobre a Reforma da Administração do Poder Local.
Querer trazer para primeiro e
único plano a tomada de conhecimento
(foi nestes termos que foi agendado) do relatório de atividades da Emunibasto,
que numa manobra da bancada socialista se transformou numa apreciação sobre a
realização das festas de S. Miguel, representa iludir os verdadeiros interesses,
do presente e do futuro, do concelho.
Mas isso mesmo, só demonstra a
razão das posições da coligação PSD/CDS, “Pela Nossa Terra”.
Quando foi oportuno, antes das
festas, a coligação alertou para a qualidade do programa e apresentou sugestões
para o melhorar. Depois, ninguém pode ignorar a mediocridade das atividades da
grande maioria dos dias de festa, as críticas dos feirantes e dos cabeceirenses.
Agora, a coligação questionou os
gastos que nelas foram feitos (111.697,46 €), até porque deram prejuízo (20.445,96
€). Mas a questão que mereceu registo foi o fato de nas contas o maior valor assinalado,
52.557,44 € (47% do valor da despesa), vir especificado apenas como
“actividades lúdico-desportivas e animação”, carecendo de adequada informação,
que aliás aparece noutras rubricas para justificar valores de algumas centenas
de euros (782,08 €) até alguns milhares (9.400 €, o valor mais elevado).
Claro que enquanto o PS continua
a aplaudir o programa e as contas, gastando sempre mais do que pode e deve, da
coligação PSD/CDS, “Pela Nossa Terra” assume a responsabilidade de questionar e
criticar, quando é caso disso.
Não é, de certeza, por não ter
razão, porque se assim fosse as suas posições não teriam o acolhimento que
estas manobras visam combater.
A posição do PS teria sido útil se
tivesse vindo a público dizer com clareza onde foram gastos os 52 mil euros que
não estão discriminados. Desse modo, todos teríamos ficados mais informados.
Bancada da Coligação PSD/CDS - “Pela Nossa
Terra”
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