Inicia-se agora um Novo Ano.
Começa com os habituais festejos, mas sob o signo da incerteza
e de uma profunda preocupação.
Fruto do caminho percorrido ao longo dos últimos anos,
vemo-nos, hoje, confrontados com uma forte crise, da qual sobressai o
desemprego e as dificuldades económicas.
Mas é também nestas circunstâncias que se abrem novas
oportunidades, se criam novos desafios. É a ocasião para encetar as mudanças
que de outro modo ficariam adiadas.
É pois com este espírito de abertura, com sentido positivo,
que encaramos o novo ano.
Ano em que várias reformas irão ser implementadas:
reestruturação da administração pública, reforma da administração do poder
local, alteração das leis laborais, reforma da Justiça, democratização da
economia.
O nosso desafio, de Portugal e dos Portugueses, é o de
ganhar competitividade, reduzindo o peso do Estado e promovendo as condições de
concorrência e de liberdade económica, de modo a cumprir o vasto programa de
medidas negociadas e aceites no memorando estabelecido com a troika.
O ano que agora começa é assim também para nós,
Cabeceirenses, um desafio.
Ao longo dos anos, Cabeceiras de Basto tem vindo a
contar com a realização de inúmeras obras públicas: piscinas, centrais de
camionagem, Tribunal, estradas, escolas e outros equipamentos, que obviamente
são positivas.
No entanto, todas essas obras não deixaram de ser apenas
pretexto para enfatizar o poder reinante.
Porque continuamos a ser um concelho fustigado pelo
desemprego, pela emigração, por baixos níveis de qualificação, pela
desertificação das zonas mais serranas, e permanecemos nos lugares mais
indesejados nos rankings que aferem os índices do desenvolvimento.
Cabeceiras de Basto precisa de um Plano de Desenvolvimento,
integrado e sustentável, que os Cabeceirenses conheçam, que nele se revejam e
nele possam investir de forma livre e em igualdade de oportunidades.
Cabeceiras de Basto precisa de um programa que promova as suas
potencialidades: o turismo, os produtos locais, o património edificado, as suas
belezas naturais, e as suas gentes.
Cabeceiras de Basto precisa de mais liberdade e mais
democracia. Só assim haverá verdadeiras condições de investimento, se promoverá
o emprego, se lançará as sementes do desenvolvimento.
Neste ano, ocorrerá a reforma da administração do poder
local. Ocasião para pensarmos a nossa terra, discutir a melhor forma de a
organizar, de a gerir e, com esse processo, obter melhor rendibilidade.
O PSD em Cabeceiras de Basto tudo fará para proporcionar aos
Cabeceirenses as soluções que melhor os sirvam.
Assumirá, também, o processo reformista que está em curso e
será dinamizador das medidas, junto dos diferentes órgãos de poder, que contribuam
para o desenvolvimento do concelho, promovendo o debate, com autonomia,
democracia e liberdade.
Aos Cabeceirenses desejo um Ano Novo com sucesso pessoal e
profissional e com votos de que as contrariedades, que iremos encontrar, sejam
os alicerces do desenvolvimento para o futuro.
Sei que os Cabeceirenses vão vencer as dificuldades.
Tenho esperança no nosso futuro!
Mário Leite
Presidente da CPS
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