O novo Centro Escolar do Arco de
Baúlhe foi inaugurado no final do ano letivo anterior e entrou em funcionamento
no passado mês de Setembro.
O referido Centro foi construído
para albergar apenas as turmas do 1.º ciclo das escolas a encerrar na sua área
de influência.
Para espanto geral, em Dezembro,
a Câmara Municipal decidiu, não se sabe com base em que estudos ou pareceres,
fazer adaptações no Centro Escolar do Arco para acolher as crianças do Jardim
de Infância do Arco.
Diga-se que o referido jardim de
infância estava para ser transferido para as antigas instalações da EB1 do
Arco, na Serra, que tinham ficado devolutas.
Depois, no final do ano letivo,
em Julho, estava prevista a transferência dos alunos da EB1 da Faia para o Centro
Escolar do Arco, mas este deixa assim de ter capacidade para o seu acolhimento.
Pelo que aquela escola terá de continuar a funcionar apenas com duas ou três
turmas, não respeitando o objetivo definido pelo Ministério da Educação de
haver uma turma por ano escolar.
Onde está, assim, o planeamento
da Câmara Municipal?
Como se entende que uma obra
nova, com três meses de uso, seja sujeita a obras de remodelação?
Estas obras têm custos
acrescidos, quem é responsável por isso?
Ou tudo isto não passa de uma
manobra política para não melindrar a Junta socialista da Faia, que veria assim
sair da freguesia a Escola do 1.º ciclo?
Mal vai o concelho e
particularmente a Educação quando as decisões parecem pautadas por critérios de
interesse partidário, até porque nenhuma outra foi dada a conhecer.
Cabeceiras de Basto, 4 de Janeiro
de 2012
Gabinete de Comunicação da Secção
do PSD
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